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01/04/2018

A nossa luta contra o câncer de mama [causa]

As Nações Unidas definiram os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) como parte de uma nova agenda de desenvolvimento sustentável.

Conheça a cartilha do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com perguntas e respostas sobre os Objetivos Globais. A publicação destaca a importância da participação de toda a sociedade para o cumprimento da Agenda 2030. Clique aqui para acessar a cartilha!

Arte: Equipe de redação

A Mastogin, tendo como responsabilidade social a causa contra o câncer de mama, propõe discussões e ações para a detecção precoce desta doença entre os mastologistas:

1. Oferecer dignidade ao usuário do sistema de saúde, retirando barreiras e burocracias com atenção ao ser humano e não a doença em si, transformando o sistema de regulação de doenças em sistema de seguimento de pessoas. O Programa de Navegação de Pacientes propõe diminuir os tempos para diagnóstico e tratamento no nosso tão complexo e ainda fragmentado sistema de saúde. E pode ser customizado para cada região do Brasil e atuar desde promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos;

2. Capacitar os usuários e os profissionais de saúde da atenção primária, aproveitando a tendência de implementação das Estratégias de Saúde da Família (ESF). Eles serão nossos braços multiplicadores. O estudo liderado por pesquisadores do Imperial College London, em colaboração com o centro de integração de dados da Fiocruz (Cidacs) constatou que um melhor nível de governança e a maior cobertura de saúde na atenção primária nos municípios brasileiros estão associados à redução de mortalidade. E a ESF pode ser o início do nosso tão sonhado rastreamento organizado;

3. Desenvolver o sentimento de inconformismo no mastologista que está no seu “castelo do saber” e parar de “aceitar” passivamente as tão habituais lesões em estadiamento avançado. Vamos ser a conexão que a Rede de Atenção à Saúde da nossa localidade precisa;

4. Otimizar os polos diagnósticos das lesões suspeitas, quer sejam palpáveis ou não, para resolutividade dos casos. Para dinamizar a organização da atenção secundária, em 2014 foi publicada a Portaria n°189, que estabeleceu incentivos financeiros de custeio e de investimento para a implantação de Serviços de Referência para Diagnóstico do Câncer de Mama (SDM). Esta portaria definiu critérios para habilitação das unidades, além do rol mínimo de exames necessários para o diagnóstico;

5. Temos que aprender a sermos organizados para geração e interpretação de dados na gestão do cuidado com qualidade. E não tem outra saída – temos que usar Tecnologia de Informação em saúde;

6. De nada importa diagnosticar se não tiver local para tratamento e de qualidade. Investimentos em detecção precoce são importantes, mas tratamento em tempo hábil e adequado baseado em evidências científicas são cruciais;

7. Acredito que envolver atrizes e artistas com grande penetração na sociedade resolveria muitos dos nossos problemas com detecção precoce, visto que, em situações onde o medo existe, é necessária uma interface entre as mulheres e os profissionais de saúde. Precisamos encontrar nossa musa inspiradora: uma personalidade nacional que com beleza, carisma e determinação seja capaz de tocar a opinião pública frente a esta problemática. Um médico talvez tenha alcance as tantas pacientes que ele trata, mas uma musa toca milhões de mulheres.

As palavras ensinam. Os exemplos arrastam. Sejamos exemplo de boa prática médica e vamos sair da nossa zona de conforto. Muitas vidas precisam ser salvas. Em paralelo, devemos trabalhar com ações educativas nas escolas. Educar crianças! Acredito que este tipo de ação deva ganhar mais atenção. Pode ser que estas crianças, mudem o cenário atual que não conseguimos em décadas de atuação.

Cito um trecho do livro Foco, de Daniel Goleman:

A serviço do que exatamente estamos usando quaisquer que sejam nossos talentos? Se nosso foco serve apenas para nossos objetivos pessoais – interesse próprio, recompensa imediata e o nosso pequeno grupo – no longo prazo, todos nós, como espécie, estamos condenados. É apenas para mim, ou para os outros? É para o benefício de poucos, ou de muitos? É para agora, ou para o futuro?

Sandra Gioia.

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