Cerca de 70% das mulheres diagnosticadas nos estágios iniciais do câncer de mama podem não precisar de quimioterapia, de acordo com estudo publicado no New England Journal of Medicine. Segundo os pesquisadores, o tratamento hormonal atinge um porcentual de sobrevivência de mais de 90%, sendo tão eficiente quanto a quimioterapia na maioria dos casos de tumor mamário que ainda não se espalharam pelo corpo.
O estudo foi apresentado num encontro da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, que aconteceu nos Estados Unidos. “Poderemos poupar centenas de milhares de mulheres de um tratamento tóxico e agressivo que, na realidade, não as beneficia”, disse Ingrid A. Mayer, autora do estudo, ao New York Times.
Muitas mulheres que passam pela quimioterapia convivem com efeitos colaterais, como anemia, enfraquecimento do sistema imunológico, perda de cabelo, diarreia, fadiga e perda de memória. Além disso, outros sintomas menos comuns podem acontecer, como perda óssea, osteoporose, problemas cardíacos e visuais.
Todos os dias, mulheres com câncer de mama se veem diante do terrível dilema de decidir se vão ou não fazer a quimioterapia, sem ter dados suficientes e assertivos sobre os resultados. Essa pesquisa é transformadora e uma ótima notícia, já que poderá liberar milhares de mulheres da agonia da quimioterapia. Mas é importante ressaltar que é necessário examinar cada caso com cuidado para indicar o melhor tratamento e não colocar em risco a vida das pacientes.
Sandra Gioia e Cristiane Torres.
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